Saudades dela (One-shot)

(Seu nome) On
2 meses. Faz 2 meses que não durmo direito. 2 meses que ela me deixou. 2 meses que eu já não sei mais porque estou nesse mundo,se o único motivo pra isso não está mais aqui. Desde então, venho me culpando por ter sido tudo o que ela não queria,e nada do que ela precisava. Me afoguei nas bebidas. Fiz delas,a minha melhor companhia. Do maço de cigarro,um alívio. Passageiro,é verdade,mas um alívio no meio de tanta dor. Me afastei dos meus amigos. Muitos me procuravam insistentemente, sendo por mensagem,por chamada,ou até mesmo pessoalmente. Isso,até eu proibir que autorizassem qualquer visita. Até mesmo da minha agente Alice,a qual eu só falava por telefone e mensagem. Proibi qualquer visita,exceto ELA. Era ela que eu esperava todo dia e noite. Era ela que eu sonhava constantemente que me ligava,mandava mensagens,ou até mesmo me visitava. Mas não. Ela não me ligou,não mandou mensagens,muito menos apareceu aqui. Solto um riso triste. Quem eu pensava que era pra ela me procurar,depois de tudo que fiz? Sou uma babaca mesmo.
Mas eu não tinha muito o que fazer. Demi bloqueou meu acesso à ela de todas as formas possíveis. Meu número, minhas redes sociais e assim,eu não sei como chegar até ela. Eu não sei mais o que fazer.
Viro mais um gole de whisk. Já bebi tanto ao longo desses meses,que o álcool da bebida nem faz mais aquele efeito de ardência em minha garganta. Desce feito água. Olho pra um ponto fixo e deixo meus pensamentos voarem. Demi odiava que eu bebesse,e por ela,eu parei com esse hábito. Mas inevitavelmente,eu voltei. E não me orgulho nem um pouco disso. Eu queria ter sido forte como ela,mas fui tão fraca,que na primeira dificuldade,me entreguei à bebida. O cigarro nunca foi um vício meu. Eu fumava aleatoriamente, um hoje e outro dias depois. Pra ser mais clara,só em momentos de muito estresse. Ainda assim,Demi não gostava. Eu evitava fumar perto dela,mesmo que fosse raramente. Eu sabia que aquilo também era um tabu pra ela. E eu a admiro pela força gigantesca que a minha baixinha tem. "Minha". Saudades de chamá-la assim e ver seu sorriso crescendo rapidamente ao me ouvir. Minha atenção é desviada para a TV,onde aparecia uma foto da Demi. Aumento o volume pra ouvir.
"E tudo indica que ela realmente superou seu término com a cantora e atriz (Seu nome) Gomez,já que Demu foi vista cheia de sorrisos e abraços ao lado do ator Wilmer Valderrama."
Em seguida,várias fotos deles pelas ruas de L.A.
"Será que o cupido já flechou o coração da moça de novo? É esperar pra ver."
Logo mudou pra outra notícia. Desligou a TV e jogo o controle longe. Sinto uma dor forte. Uma vontade incontrolável de chorar. Meus olhos ardem,o ar começa à ficar pesado,o coração descompassa. A dor da saudade. Essa é a pior dor que o ser humano pode sentir. Aperto os olhos. A dor se torna insuportável. Soluço,abaixo a cabeça e me permito chorar. As lágrimas descem com pressa de meus olhos. Meu coração batia acelerado,mas dessa vez não é pelo "Eu te amo" dela,mas sim de saudade dela.
Ao fundo,uma melodia conhecida começava no rádio. E então,foi inevitável a lembrança.
Flashback On
When i was your man,do Bruno Mars,tocava ao fundo,enquanto eu e Demi estávamos deitadas de conchinha no sofá da sala,conversando.
-Eu amo essa música. - digo,olhando para um ponto fixo.
-É? - confirmo - Por que?
-Porque ela é linda. E eu nos coloco na situação da música, caso a gente se separe um dia. - confesso,sentindo um aperto no coração só de imaginar.
-Ah,é? E você seria quem na música?
-O Bruno,porque sou orgulhosa,ciumenta e só dou bola fora. - digo e em seguida,ouço sua risada.
-Bem você mesmo.
-Poxa. - cruzo os braços - Pensei que ía discordar. - faço bico.
-Eu poderia discordar,mas estaria sendo falsa. - me dá um beijo estalado no rosto.
-Ok,né? Mas se um dia terminarmos,eu não vou desistir de você. Eu vou lutar por nós. Não vou deixar você ser de ninguém mais além de mim. - a abraço e lhe dou um selinho.
-Eu não quero ser de mais ninguém. - sussurra contra meus lábios e enterra seus dedos em minha nuca,iniciando um beijo apaixonado.
Flashback Off
Só de lembrar que não vou ter mais esses momentos,meu coração falta parar de bater. Eu não consigo sem ela. Tudo é tão mais complicado. Nada tem graça. Nada me anima. Nada me faz ter vontade de levantar desse sofá. Nada,exceto...ela.
-É isso! - dou um pulo do sofá.
Me surpreendo por ter forças de dar um pulo ainda. Procuro as chaves do meu carro e demoro um pouco para encontrá-las,já que não lembrava onde foi que as deixei pela última vez. Ía saindo do meu apartamento, até que me lembro que não devo estar com a aparência muito boa. Desisto de sair agora e vou ao banheiro,tomar um banho.
Assim que termino,corro até meu quarto,indo até o closet e escolhendo uma calça jeans,uma camisa social preta com uma gravata borboleta vermelha,uma jaqueta de couro igualmente preta,já que estava uma noite fria em Los Angeles,um vans preto e branco e um chapéu preto na cabeça. Arrumo meu cabelo rapidamente,jogando pro lado,me vestindo em seguida. Passo perfume. Me olho no espelho e sorrio pro meu reflexo nitidamente cansado,porém feliz como à dias não esteve. Pego meu celular,minhas chaves e saio do apartamento.
Passo pela portaria e e cumprimento o porteiro,que me olha assustado surpreso,provavelmente por ser a primeira vez em semanas que eu saio do apartamento. Vou até a garagem e destravo meu Mustang GT 67 graffiti,o meu bebê,como costumo chamar. Entro no mesmo e fecho os olhos, aspirando seu cheiro maravilhoso. Abro os olhos e sorrio.
Acaricio o painel do mesmo, dizendo:
-Senti saudades,companheiro.
Respiro fundo e enfio a chave na ignição.
-Vamos dar início à missão, amigão.
Viro a chave,ligando o mesmo e saindo dali cantando pneu. A Demi vai me ouvir sim.
...
"TKO" do Justin Timberlake tocava no rádio,num volume considerável, enquanto eu cortava os carros pelo caminho,à 90 km/h. Rápido,mas nem tanto. Espero não encontrar nenhum guarda chato que me atrase.
Dessa vez,não vou aceitar um "não" da Demi. Ela tem que ouvir tudo que eu tenho pra dizer à ela. Ela pode ter sofrido bastante nesses dois meses,mas eu também sofri,e não foi pouco. E eu tenho que desabafar. Tenho que dizer tudo que tá me matando por dentro. Não pode passar de hoje. E não vai.
...
Logo eu estava estacionando em frente à casa dela. Fecho os olhos e respiro fundo. É agora. Não vai ser fácil,mas vamos lá. Saio do carro,ligando o alarme e travando o mesmo. Caminho até o seu portão enorme,já dando de cara com os dois brutamontes que ela chama de segurança. É,(Seu apelido)...vamos lá,afinal,foi pra isso que você veio.
Ajeito minha roupa e caminho lentamente até eles,que me olham de rabo de olho. Sorrio de canto. Adoro ver que incomodo. Da última vez que estive aqui,à quase dois meses (e não entrei,há que Demi proibiu minha entrada) eu e seus brutamontes não tivemos uma conversa muito amigável. Desde então, eu os odeio.
Assumo a postura atriz,e digo:
-Boa noite. Vim falar com a Demi.
-A senhorita Lovato proibiu a sua entrada. - um deles diz,olhando sério pra mim.
-Pois sugiro que você entre em contato com a mesma agorinha,pois não foi isso que ela me disse ao telefone minutos atrás. - balanço o pé direito,assobiando e olhando para o mesmo.
Em seguida,vi os seguranças se entreolharem questionários e duvidosos,com certeza imaginando que seria um blefe meu,mas também imaginando que poderia ser verdade,e como o medo de perder o emprego foi maior,o outro entrou em contato com a Demi,pelo microfone que eles usavam.
-Senhorita Lovato?... A senhorita Gomez está aqui,dizendo que a senhorita autorizou sua entrada. Procede?... - ela estava respondendo à ele,e cada segundo que se passava,parecia uma tortura - Ok. Entendido. - ele se virou pra mim e disse - Proibida a sua entrada.
-O que?! Eu não acredito. Me deixe falar com ela!
-Senhorita,por favor,se retire.
-Eu não vou me retirar,enquanto não falar com ela. - digo,decidida.
-Ou sai por bem,ou sai por mal. - diz o outro,já se aproximando de mim.
-Prefiro não sair. - digo,correndo até o portão e o abrindo,entrando em disparada,ativando o alarme,que soava alto,enquanto os brutamontes corriam atrás de mim.
Essas semanas que passei apenas deitada comendo besteiras não fizeram nada bem pra minha forma física. Eu já estava sentindo a corrida. Tomo fôlego e acelero minha corrida,vendo outros seguranças vindo atrás de mim de todas as direções daquele jardim extenso. Oh,droga! Seguro meu chapéu, enquanto dou o máximo de mim no meu último fôlego,já avistando a Demi na porta da casa,com cara de assustada,olhando pra todos os lados. Era o que faltava pra me motivar. Corri como nunca antes,é quando Demi me viu com aquele batalhão de seguranças loucos atrás de mim,fez uma cara de incrédula, com a boca aberta e olhos arregalados. Antes que um deles me alcançasse,cheguei até a Demi e sem dar espaço para questionamentos, a beijei. A beijei com toda a vontade guardada em mim durante esses dois meses. Meus braços rodearam sua cintura,enquanto ela se debatia contra mim,negando à se render ao beijo. Ela me empurra,tentando se livrar de meus braços,mas sou insistente,aprofundo o beijo,apertando sua cintura,e então,tudo suaviza. Seus braços param de balançar,ela pára de se debater,suas mãos desistem de me afastar e ela se rende ao beijo,retribuindo de forma deliciosa. Da forma que eu amo,da forma que eu sentia falta e ansiava. Da forma DELA. Seus braços se apossaram do meu pescoço. Ela retribuía ao beijo com fome. Eu sabia que não era a única que estava morrendo de saudades.
Bom,como não senti ninguém me puxando ou me dando socos,deduzi que os brutamontes pararam ao ver a cena romântica.
Nosso beijo durou bastante. Era evidente que nenhuma de nós queríamos separar o beijo,que era maravilhoso. Mas infelizmente somos humanas e precisamos de ar pra respirar.
Nós afastamos lentamente, ainda de olhos fechados. Abro meus olhos devagar,com medo disso tudo não de mais um dos vários sonhos que tive parecidos com esse. Olho pra Demi e vejo que a mesma ainda estava de olhos fechados,retomando a respiração. Sorri. Meu braço esquerdo permanecia abraçando sua cintura, enquanto o direito agora subia para tocar seu rosto,num carinho suave. O toque parece despertá-la,já que em seguida,ela abre os olhos, me fitando de forma intensa.
Ficamos assim,caladas,até sermos interrompidas por um de seus brutamontes, que pigarriou,perguntando:
-Tá tudo bem,senhorita Lovato? Se quiser,a tiramos daqui.
Olho pra baixo,soltando uma curta risada.
-Está tudo bem sim,Moura. Podem ir.
-Obrigada. -digo à eles e vejo Demi me olhar de forma repreensiva - O que?
-Nada. Vem,vamos entrar. Temos muito o que conversar. - diz,quebrando nosso contato,se virando pra porta,entrando em seguida.
Só agora,reparei no robe de seda na cor preta que ela usava. Será que ela tá usando algo por baixo? Ok,(Seu apelido),se concentra! Não foi pra isso que você veio. Respiro fundo,a seguindo.
...
Faziam 5 minutos que estávamos sentadas no sofá da sala,uma de frente pra outra,em silêncio. Sem falar nada.
-Não me diz que você atravessou meu sistema de seguranças,os fez correrem atrás de você,quase morreu de ataque cardíaco,me beijou,pediu pra eu te escutar...pra agora ficar em silêncio?
Suspiro pesadamente. É,ela tem razão.
-Eu sei. Só to procurando as palavras certas. É mais fácil quando é só aqui na minha cabeça que acontece. - confesso.
-Entendo. Só que amanhã eu tenho um compromisso cedo,e já estava me preparando pra dormir por isso.
Compromisso com quem? Meus sentidos me alertam e eu me lembro daquele idiota que tava na matéria de TV com ela. Meu sangue ferve.
-Compromisso com quem? Com seu novo namoradinho? - pergunto,sem conseguir controlar.
Ela me olha confusa.
-Do que você está falando?
-Você sabe,Demi. Todo mundo tá falando! - me levanto do sofá.
-Falando do que?! - também se levanta.
-De você e daquele estranho! Tal de Wilmer. - reviro os olhos ao pronunciar seu nome.
-Então você é daquelas que acredita em tudo que lê e ve?
-As imagens pareciam bem convincentes.
-Somos amigos,(Seu apelido).
-Amigos? Nós também éramos,e olha no que deu.
-Deu em nada,(Seu apelido)! Em nada! Seu ciúme excessivo destruiu nosso relacionamento e nossa amizade. - se altera.
Abaixo a cabeça. Ela continua:
-E se você veio aqui pra dar mais um dos seus ataques de ciúmes,pode se retirar. - diz,apontando pra saída.
Imediatamente levanto minha cabeça.
-Não, não. - digo,arrependida - Me desculpa. Eu não vim aqui pra isso. - receosa,me aproximo lentamente dela,com medo de qualquer movimento mais brusco a afastar de mim - Eu vim te pedir perdão. Por tudo de mal que lhe fiz. - quando vejo que estou próxima o suficiente,pego em sua mão,que estava morna,em comparação com a minha,que estava fria.
Vejo ela olhar pro lado,sua expressão dura. Eu sabia que não seria tão simples assim.
-Você acha que é simples assim? Vir aqui,causar essa bagunça toda,me beijar,pedir perdão e puf... tudo foi esquecido?! Não.
-Eu sei que não. Eu vim,já sabendo que não seria fácil,mas ainda assim,eu vim. To aqui,pedindo o seu perdão. Porque isso que eu fiz pra estar aqui falando com você,é o mínimo que eu poderia fazer por você. Por mim. Por nós.
Vejo ela olhar pra baixo. É sinal de que ela está debatendo consigo mesma as possibilidades. Eu quase consigo ver as engrenagens trabalhando em sua cabeça.
-Sabe... é difícil. É muito difícil isso tudo. Quer dizer,éramos um casal tão harmônico. Tínhamos nossas brigas,sim tínhamos,afinal,que casal não tem? Eu poderia conviver com elas. Até que elas se tornaram mais sérias. Seu ciúme começou à me incomodar. No início,era fofo,mas depois já estava ficando insuportável.
-Eu sei,Demi. Eu sei,me des... - ela levanta uma mão,me pedindo pra parar.
-Não. Me deixa terminar.
-Ok.
-Tipo,cara...quem você se tornou?! Eu não conseguia mais te reconhecer. - diz e abaixo a cabeça - Quando éramos apenas amigas,era só carinho pra cá,carinho pra lá,brincadeira pra cá,brincadeira pra lá,risos pra cá,risos pra lá. Então nos apaixonamos. Vimos que éramos perfeitas uma pra outra. Já não dava mais pra controlar o sentimento que crescia dentro de nós, e não tinha motivo para tal. Iniciamos um relacionamento. Nos primeiros meses,foi as mil maravilhas. Apenas amor pra lá,amor pra cá. Sem tempo ruim. E eu te amava cada vez mais. - sua voz começava à embargar.
E então,ela fez uma revelação que me deixou sem chão.
-Eu tava louca pra me casar com você,porque pra mim,você era o amor da minha vida. Não a mulher,não o homem,mas o AMOR da minha vida. - diz e duas lágrimas caem simultaneamente de seus olhos. Corro pra secá-las,mas ela faz o sinal de "pare" com as mãos - Não. - as seca - Sabe,eu não entendo como de uma hora pra outra,tudo mudou. O amor que parecia indestrutível, sumiu.
-Não! - me apressou em dizer - Isso nunca! Você não tem ideia do quanto eu sofri nesses dois meses.
-Você que não tem idéia do quanto me fez sofrer. - diz e sinto como se tivesse tomado um soco.
Me sinto tonta.
-Eu te fiz sofrer? Foi tudo que eu fiz?
-Não,mas é o que está mais presente na minha memória. - responde.
-Eu sou isso tudo? Eu sou uma ridícula?
-Eu acredito que você é aquela pessoa incrível da nossa amizade e início de relacionamento. Aquela por quem eu me apaixonei. Mas sinceramente, tá difícil enxerga-la.
Abaixo a cabeça,assentindo. Sinto meus olhos marejarem instantaneamente. Sou pega de surpresa pela pergunta à seguir.
-Você realmente me ama,(Seu apelido)?
Olho pra ela,me aproximo,pego em seu rosto,a fazendo olhar em meus olhos,dizendo:
-Você não tem noção do quanto. É exatamente por isso que estou aqui. Pra reconquistar o meu amor. O meu primeiro e único amor. O amor da minha vida. Você,Demi. - nossos olhos molhados,vermelhos e conectados,conversam entre si. Vejo mais uma lágrima solitária descer de seus olhos. A seco,dessa vez,sem ser impedida por ela. Então,continuo. - Tem sido difícil pra mim também,Demi. Nunca foi tão difícil. A vida sem você simplesmente não existe! Nada faz sentido,tudo parece tão errado e sem graça,que ficar deitada na cama e agir no automático parece a coisa mais sensata à ser feita. - acaricio seu rosto - Eu não sei o que é me alimentar direito,não sei o que é ver pessoas,não sei o que é felicidade,não sei o que é acordar desbloqueando o celular pra ler um "bom dia" seu. Não sei o que é sorrir. Não sei o que é viver desde que você me deixou,Demi. E tudo o que eu quero fazer é morrer pra acabar com essa dor de não ter mais você na minha vida,pra dormir comigo,pra te abraçar,pra te mimar,pra te beijar e ser retribuída. Pra nos amarmos. Pra acordar agarradinha com você. Pra te acordar com beijos e saber que a vida é boa. Pra simplesmente estar lá. - Demi já chorava soluçando baixo,enquanto eu tentava em vão controlar minha voz embargada pra conseguir falar - Eu sinto sua falta! Eu te quero de volta e não importa o que eu tenha que fazer pra isso acontecer,eu vou fazer. Porque você vale a pena. E me desculpe se fui um monstro pra você,eu to arrependida e prometo voltar à ser aquela por quem você se apaixonou e quis casar. Me desculpe também por ter causado essa bagunça toda na sua casa,mas eu já não aguentava mais a merda de vida que é não ter você nela. Eu precisava fazer alguma coisa,precisava te ver,e como você dificultou,foi a única alternativa que a minha mente desesperada encontrou de acabar com isso. - Ela sorriu de leve - Meu amor... - aproximo meu rosto do seu,tocando nossos narizes,nos fazendo fechar os olhos - Acredite em mim,por favor. Estou sendo sincera. Vou ser boa pra você,não vou mais te magoar dessa forma,vou te conquistar à cada dia,como era no início do nosso namoro. Só me dá essa chance de te provar minhas palavras,porque palavras são apenas palavras,até que são provadas. Prometo ser uma pessoa melhor pra você.
Ouço Demi fungar. Limpo suas lágrimas novamente e ela me olha em silêncio. Meu coração acelerado. Sorri e ela me olha sem entender. Pego sua mão e coloco em meu coração, a fazendo sentir as batidas fortes e aceleradas do mesmo.
-Fazia tempo que ele não batia assim. É a primeira vez que me sinto viva em meses. - confesso.
Ela sorri sem mostrar os dentes,mas de forma sincera. Ela repete o meu gesto,fazendo o mesmo com a minha mão,me fazendo sentir seu coração batendo tão forte e acelerado quanto o meu. Sorri.
-Eu também.
Ficamos nos encarando por segundos,talvez minutos. Não ouso dizer. Só sei que no ato seguinte,nossos lábios estavam se chocando um contra o outro,me fazendo suspirar de alívio, abraçando sua cintura,enquanto seus braços me abraçavam pelo pescoço. Sem me aguentar,levanto uma perna sua e ela entende,dando um pulo e entrelaçando suas pernas em minha cintura. Nosso beijo pega fogo,esquentando todo o nosso corpo. Ela tira meu chapéu,jogando pela sala. Eu sorri,entendendo. A conduzo até o sofá,onde a deito,admirando-a.
-Eu te amo. - solto,sem perceber.
Ela sorri da forma mais linda do mundo.
-Eu também te amo.
Sorri,me deitando sobre ela,retomando o beijo.
E a minha atitude desesperada valeu à pena. Consegui minha mulher de volta e tivemos uma longa e maravilhosa noite de amor.
Geeentee... alguém aqui?! Enfim... essa é uma one-Shot,ou seja,não tem ligação direta com o imagine aqui publicado,ok? Digamos que essa One seria...uma realidade paralela ao imagine I Hate You,Don't Leave Me. Apenas isso. Descobri que adoro escrever one-shots, pois idéias novas vem surgindo constantemente em minha cabeça, então as transformo em one-Shot. E podem ter certeza que postarei outras por aqui,se vcs quiserem,é claro. Se não,elas ficam só pra mim kkkkk sobre a continuação do imagine,houve um rolo aí com os capítulos que eu já havia escrito,mas já resolvi e logo postarei o próximo capítulo pra vcs,ok?
Sentiram minha falta? Nem,né? Imaginei kkkk bom,vou indo nessa. Deixe sua opinião sobre eu postar mais one-shots como essa por aqui. Tenho muitas idéias e quero as pôr em prática kkkk beijos, meus amores! Amo vcs! Até logo!

Comentários

  1. Amei essa one e por mim vc pode fazer varias delas, tipo muitas mesmo kk
    Tava ansiosa pra atualizaçao e agora mais ansiosa ainda pra IHYDLM
    Continuuua

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  2. Amei? Adorei? Achei tudo? Continua logo please

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  3. Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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  4. Continue pf! Acho q venho aqui tipo umas 3 ou 4 vezes por semana,a tempos. Tava com MTAS sdss dessa fic,continue pf

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